Ensino Superior

Estudantes internacionais são recebidos com sessão de acolhimento

Larissa Britto

João Caseiro apresenta proposta para garantir representação dos alunos estrangeiros na AAC. Presidente da APEB entende que um dos pilares da UC é a internacionalização. Por Larissa Britto

O auditório da Reitoria recebeu nesta sexta-feira a sessão de acolhimento de estudantes internacionais, em sua maioria brasileiros. Contou com a presença da Associação de Pesquisadores e Estudantes Brasileiros em Coimbra (APEB), da Associação Académica de Coimbra (AAC) e do vice-reitor de Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva. Ao fim da sessão, a Desconcertuna, Tuna Mista da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (UC), deu as boas vindas aos caloiros.

De acordo com o presidente da APEB, Felippe Vaz, o momento de acolhimento é importante, sobretudo para os estudantes internacionais saberem onde encontrar apoio e “quebrar um pouco a ansiedade do diferente”. Para o presidente da Direção-Geral da AAC (DG/AAC), João Caseiro, o principal objetivo do acolhimento é assegurar que os estudantes internacionais “sintam-se parte da academia”, afinal a associação visa representar a todos.

Felippe Vaz entende que os estudantes internacionais têm um peso grande para o futuro da UC, já que “a mesclagem de cultura é um ponto muito importante para inovação”. Afinal o contacto com outras culturas proporciona outras perspectivas, outra visão de mundo e acaba por agregar “não só para o nível académico, mas também para o nível pessoal”. O presidente da APEB enfatiza que um dos pilares da UC é a internacionalização e, por isso, a universidade não deve basear-se no passado.

João Caseiro admite que a principal vantagem da internacionalização é a multiculturalidade. “Acaba por ser muito benéfico para a cidade em si, para a universidade e para o desenvolvimento da academia enquanto comunidade”, acrescenta. O presidente da DG/AAC diz que existe um peso histórico, o qual acaba por promover desigualdades entre os estudantes nacionais e internacionais, no entanto é algo que deve ser combatido. Já que, de acordo com João Caseiro, “quanto maior a diversidade, mais potencial existe de desenvolver a universidade”.

O presidente da DG/AAC aponta que neste mandato existe um trabalho para aproximar os estudantes internacionais da associação por meio dos núcleos estudantis e secções. Uma vez que os representam e procuram incentivá-los a participar, de forma ativa, no dia a dia da associação. João Caseiro acrescenta que uma proposta para auxiliar na aproximação é a criação do Conselho Internacional, um órgão que visa solucionar problemáticas e representar estudantes internacionais.

Há uma aproximação por parte da APEB com os núcleos da AAC e as tunas, “para que os estudantes tenham o impacto da vida de Coimbra”, como destacou Felippe Vaz.  Além disso, este ano a APEB conta com a semana de acolhimento, nesta existem eventos de receção, de descontração e de formação. O presidente da APEB convidou todos os estudantes, não só os internacionais, a participarem dos eventos da associação.

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