Cidade

Praça da Restauração pretende revitalizar Mercado Municipal D. Pedro V

Alexandra Guimarães

Novo espaço visa atrair público vasto através de oferta variada. “Pensar local e biológico” serve de incentivo para visitar mercado. Por Alexandra Guimarães

Na passada segunda-feira, 21 de março, abriu ao público a Praça da Restauração do Mercado Municipal D. Pedro V. No piso 1 é agora possível encontrar 12 bancas de venda alimentar, bem como mesas de refeição. A iniciativa resultou de um investimento superior a 1,5 milhões de euros, com um financiamento de mais de 900 mil euros, dado pelo Programa Operacional Regional do Centro.

André Santo, corresponsável pelo projeto, explica que “o objetivo é revitalizar o mercado e colocá-lo no mapa da cidade”. O espaço surge após estar concluída a requalificação do edifício, iniciada em março de 2020. “Apesar de ter sido durante algum tempo um lugar obsoleto, o mercado beneficia de uma localização muito central”, refere André Santo.

Já Adriana Brito, funcionária de uma das bancas, sublinha a vantagem de “existirem no mesmo espaço várias opções, de modo a que uma pessoa consiga encontrar de tudo”. A oferta inclui, por exemplo, comida italiana, asiática, marisco, peixe fresco, refeições para takeaway, sopas, saladas, hambúrgueres, pastelaria, gelados e vários tipos de bebidas, desde cocktails a sumos naturais. A funcionária considera que “é algo diferente, que não existia em Coimbra” e aponta a hipótese de ser um atrativo de turistas.

Paula Grada foi umas das clientes que escolheu almoçar neste novo local, por trabalhar no piso de baixo. Confessa que “gostou da experiência, da qualidade, do atendimento e da diversidade” e assegura que vai voltar. Como funcionária, acredita que a iniciativa “vai dinamizar todo o mercado, com vantagens também para os comerciantes do piso de baixo”. Paula Grada espera “um aumento de clientes, em particular ao fim de semana, em que uma pessoa vai fazer compras e acaba por ficar a almoçar”.

André Santo espera uma “afluência crescente” e pretende que o espaço “abranja um vasto espectro de público”. Apela à comunidade académica que “venha conhecer e frequentar o mercado”, apontando as suas potencialidades também como espaço de estudo. Acrescenta ainda que a Praça da Restauração “vai ser no futuro um polo de animação”, visto que possui um espaço destinado a feiras temáticas e a eventos culturais.

O corresponsável pelo espaço aproveita para relembrar que “faz sentido hoje em dia pensar local e biológico, para bem do planeta que queremos defender”. Por esse motivo, os espaços de restauração têm parcerias com os fornecedores do mercado, “que estão ali há décadas, por vezes esquecidos”, conclui.

A abertura da Praça da Restauração trouxe também um prolongamento do horário de funcionamento do mercado. Os pisos 1 e 2 passam a estar abertos até às 24h, de segunda a quarta-feira, e até às 02h, de quinta-feira a sábado. Já o piso zero está aberto até às 19h, de segunda a sábado.

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