Cidade

Coimbra fica de fora da corrida para Capital Europeia da Cultura em 2027

Hugo Guímaro

Título será disputado por Ponta Delgada, Braga, Aveiro e Évora. Presidente da Câmara promete “continuar a apostar na inovação, renovação, cosmopolitismo e reedificação da cidade”. Por Marília Lemos

Coimbra não consta na lista das cidades pré-selecionadas para concorrer a Capital Europeia da Cultura (CEC) 2027. A declaração foi feita numa comitiva de imprensa no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, que contou com a presença da Ministra da Cultura, Graça Fonseca. Das 12 cidades portuguesas na disputa, passaram à fase final da competição Ponta Delgada, Braga, Aveiro e Évora.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, explicou em nota de imprensa que “apesar de não avançar para a próxima fase do concurso, o projeto cultural que visa elevar não só a cidade, como toda a região, mantém-se”. O presidente refere também que a Coimbra “vai continuar a apostar na inovação, renovação, cosmopolitismo e reedificação”. Acrescenta ainda que sente “enorme orgulho nesta candidatura e todo o trabalho de preparação deste processo desenvolvido ao longo dos últimos três anos”.

Já Luís de Matos, coordenador do Grupo de Trabalho da Candidatura de Coimbra a CEC 2027 (GTC-CCE2027), defende que “a candidatura da cidade já foi um catalisador de mudanças irreversíveis, não apenas do ponto de vista da promoção do diálogo, sinergias e envolvimento dos diferentes parceiros, mas, também, da realização de ações efetivas”. Dentre estas, destacam-se as obras na zona ribeirinha, a criação do Conselho Municipal de Cultura, o acolhimento da Companhia Paulo Ribeiro e a criação do primeiro polo internacional do Museu da Língua Portuguesa.

Para o coordenador do GTC-CCE2027, o grande contributo da candidatura é que “Coimbra ganhou uma consciência profunda do que é e do que quer vir a ser”. Reitera, entretanto, que “o trabalho deve continuar para que não se perca o que se conseguiu”. Para Luís de Matos “esta candidatura foi apenas o “rastilho” para tornar a cidade numa referência cultural a nível nacional e internacional”, conclui.

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