Cultura

Caminhos Júnior: Cinema português ao alcance dos mais pequenos

Fotografia cedida por Joana Carregado

Componente pedagógica, cultivo do espírito crítico e aproximação dos mais novos às artes e ao cinema são principais objetivos da iniciativa. Projeto conta com várias sessões coordenadas entre organização do festival, escolas e pais. Por Luísa Macedo Mendonça e Cristiana Reis

Como forma de aproximar o cinema nacional dos mais novos, o Festival Caminhos do Cinema Português, a decorrer em Coimbra, apresenta a vertente Caminhos Júnior que pretende cultivar desde cedo o gosto pela sétima arte. As sessões escolares realizam-se desde dia 8 até dia 19 de novembro e contam ainda com uma sessão aberta ao público geral no dia 20 pela manhã, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV).

“O cinema português é um bocadinho esquecido e esta é uma maneira de conseguir trazer os mais novos a vê-lo”, declara a coordenadora do Caminhos Júnior, Joana Carregado, que aposta em “intermediários” para alcançar este objetivo. A coordenadora apela aos pais e às escolas que adiram a este tipo de iniciativas e sublinha ainda a importância de se viver a experiência do grande ecrã numa sala de cinema, num tempo marcado pelas plataformas de ‘streaming’.

O Caminhos Júnior procura manter uma estreita relação com as escolas, dada a sua componente pedagógica. “Tenta-se sempre acrescentar algo para além do que as crianças aprendem na escola”, refere Joana Carregado, que destaca as mensagens e ensinamentos passados pelas curtas e longas metragens do festival.

A coordenadora do projeto reconhece as reticências de algumas escolas em comparecer nas sessões do festival, devido ao recente aumento de casos de COVID-19 em Portugal. Ainda assim, Joana Carregado revela que estão previstas várias sessões na próxima semana e que “até agora, o ‘feedback’ tem sido muito bom”. “As crianças adoram”, acrescenta.

A adaptação do Festival Caminhos do Cinema Português para os mais novos procura “não só cultivar o interesse pelo cinema nacional, mas também contribuir para que haja uma maior sensibilização para com as artes”, assim como “para o desenvolvimento do espírito crítico”, salienta a coordenadora.

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