Ensino Superior

2022 pode vir a ser o ano de retirada do amianto da AAC

AAC
Fotografia por Sara Sousa

Orçamento de 200 mil euros vai servir para a melhoria das condições. Amianto e infiltrações são as grandes ameaças às estruturas do edifício. Por Ana Rita Baptista, Beatriz Jales, Jéssica Terceiro e Sara Sousa

A Associação Académica de Coimbra (AAC) tem alertado para a falta de condições da infraestrutura do edifício-sede, o mesmo que conta com amianto nas suas coberturas nos dias de hoje. É algo que se tem vindo a falar desde há alguns anos, por ser prejudicial para a saúde humana, mas o presidente da Direção-Geral da AAC (DG/AAC), João Assunção, espera que o problema seja resolvido já a partir de maio de 2022.

A existência de amianto nas estruturas da AAC é confirmada pelo dirigente que esclarece que “o amianto está na zona do telhado, como na zona da varanda da Direção-Geral por cima da sala de estudo”. Acrescenta ainda que “também na tvAAC existem placas que contêm este material, uma vez que se encontra no topo do edifício”.

O presidente da DG/AAC, após diálogos com a Universidade de Coimbra (UC) desde o início do seu mandato, exigiu a intervenção no edifício, dada a sua visível necessidade. Informa que “após a tomada de posse houve um debate com todas as estruturas da associação académica, incluindo as secções culturais e desportivas”. Alega ainda que isto serviu “para perceber quais eram as debilidades em termos de coberturas, seja através de infiltrações ou de outros danos”.

O início do plano de intervenção com a UC englobou uma cooperação, não só com a tvAAC, mas “com todas as estruturas que levantaram aquilo que achavam que estava debilitado nos seus espaços”, explica João Assunção. Depois de juntas todas as debilidades, o estudante garante que desde dezembro de 2020 “foram recebidas várias visitas de arquitetos e engenheiros civis para realizar o projeto que, quando concluído, pôde ser desenvolvido em termos de procedimentos”.

Após um processo de levantamento por parte dos engenheiros, João Assunção revela que “a UC fez um projeto que deu entrada a um processo administrativo”. Acrescenta que “é algo demoroso e tem durado nos últimos seis meses de licenciamento de obra pública”. O que está previsto é que a partir de maio de 2022 a equipa comece a intervir diretamente no edifício. João Assunção declara que “aqui não há um compromisso, já há um projeto a decorrer, tanto de remoção do amianto como de resolução das infiltrações no edifício-sede”.

No que toca ao orçamento de 200 mil euros que a AAC recebeu, o presidente da DG/AAC clarifica que está reservado não só “para resolver a questão das infiltrações do edifício, mas também para remover as placas de amianto”. João Assunção frisa que “esta DG se esforçou bastante para que isto fosse possível, pois exigiu muito diálogo e debate com a UC que, felizmente, percebeu a necessidade de investir”.

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