Ensino Superior

Secção de Gastronomia retoma a sua atividade

Hugo Guímaro

Secção fechou devido ao número reduzido de associados. Interesse genuíno pela gastronomia motivou reabertura, assume o novo presidente. Por Cátia Gonçalves e Francisco Martins 

Os sabores da cidade regressam à Associação Académica de Coimbra (AAC). De acordo com o atual presidente da secção, Vítor Sanfins, a finalidade é dar a conhecer “locais, produtos e a própria região”. Sem funcionar “há pelo menos três anos”, a Secção de Gastronomia da Associação Académica de Coimbra (SG/AAC) está de volta. 

As atividades da SG/AAC vão ser definidas em plenário a realizar amanhã às 18 horas. Os planos podem vir a sofrer modificações devido à condição do “quadro pandémico”, pelo que ainda estão à espera de ser discutidas pelos associados. No entanto, existem já “algumas soluções pensadas para a realização à distância”.

Vítor Sanfins assumiu a secção devido ao seu “interesse genuíno pela gastronomia” que já o levou a conhecer bastantes locais gastronómicos da cidade. O estudante de Engenharia Mecânica considera esta reativação como um “ponto fulcral para as secções culturais e para Coimbra”. Sublinha ainda que o ressuscitar da SG/AAC se reveste de maior importância “neste contexto de pandemia em que uma das áreas mais afetada será o setor económico da restauração”.

O objetivo inicial passa por divulgar a gastronomia local e regional. Ainda assim, devido à integração de pessoas de várias nacionalidades, o projeto visa também “criar contactos com organizações internacionais” a fim de poder passar “as portas da própria cidade”.

O presidente da SG/AAC considera “interessante” o atual número de associados.  A secção inclui pessoas “de todos os quadrantes da Universidade e de Coimbra”, algumas “ligadas à gastronomia local”, e “figuras emblemáticas da cultura gastronómica”. 

Em 2018, o Jornal A Cabra registou que, antes de cessar atividade, a SG/AAC se apresentava em decadência devido ao número reduzido de associados. Além disso, nesse período, a secção não prestou contas da sua atividade ao serviço de Contabilidade, Tesouraria e Pessoal da AAC. Segundo o presidente da SG/AAC à época, João Martinho, a situação deveu-se “ao facto de não haver atividade”.

No entanto, os moldes em que o processo de recuperação da secção está a decorrer são difíceis de compreender. Segundo a secretária-geral do Conselho Cultural da AAC, Maria João Pereira, o órgão “não tem conhecimento dos moldes em que a reabertura se está a realizar”, pelo que recusou falar da renovada secção.

Artigo atualizado a 11 de novembro às 12h54

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