Desporto

“Casa da Académica” é reformada

Nino Cirenza

 Espaço estava desativado desde a Tempestade Leslie, em 2018. “Voleibol, basquetebol e futsal” são algumas das modalidades beneficiadas. Por Nino Cirenza

O reformado Pavilhão Engenheiro Jorge Anjinho foi apresentado hoje em conferência de imprensa. As obras foram financiadas pela Câmara Municipal de Coimbra (CMC), como afirma o vice-presidente da CMC, Carlos Cidade.

O valor da reforma está na casa dos 500 mil euros, uma parte destinada ao reparo do telhado. Outra parte do valor é destinada a reforma do piso e tem candidaturas abertas para o financiamento, mas a quantia foi adiantada pela CMC. “Do ponto de vista da CMC, é uma satisfação ter dado contributo para que chegasse o dia da reinauguração”, afirma Carlos Cidade. 

Segundo o presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, Daniel Azenha, as secções de “voleibol, basquetebol e futsal” são algumas das que vão aproveitar o espaço “a partir do início de dezembro”. O edifício da “Casa da Académica”, como foi referido o pavilhão na conferência de imprensa, também abriga a sede de secções desportivas, culturais e comércios. Daniel Azenha recordou que acordo com a Académica/OAF para utilização do espaço é de 2018 e que “nada foi reformulado”. 

A propriedade do pavilhão é da Académica/OAF, mas a gestão desportiva do espaço “está a cargo da DG/AAC”, revela Pedro Roxo, presidente da Académica/OAF. De acordo com Pedro Roxo, o Organismo Autónomo de Futebol vai utilizar o pavilhão em determinados horários para treinamento das categorias de base. “O OAF vai ter algumas horas atribuídas aos escalões mais baixos”, afirma. 

O Pavilhão Engenheiro Jorge Anjinho, construído no final dos anos 1980, esteve por muitos anos desativado até ser reformado para os Jogos Europeus Universitários de 2018. Menos de dois meses depois do fim do evento, a Tempestade Leslie danificou a estrutura do telhado do pavilhão, e levou o local outra vez à inatividade. 

Carlos Cidade recorda a importância de se conservar bem a instalação e refere que se se construísse um pavilhão hoje “não seria com as mesmas características”. O vice-presidente da CMC reforça ainda a necessidade de uma “boa gestão” do espaço: “[O pavilhão] tem muitos anos, necessita de preocupações de manutenção”. 

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