Ciência & Tecnologia

Finais de tarde trazem Ciência ao RÓMULO

Inês Nepomuceno

Iniciativa regressa à Universidade de Coimbra para terceira edição. Ciclo de palestras gratuito quer aproximar a ciência da comunidade. Por Raquel Bem e Maria Salvador

O ciclo “Ciência às Seis” volta a marcar hora da ciência até julho no RÓMULO Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra (UC). Composto por 15 palestras sobre diversos temas relacionados com Ciência, esta temporada inicia-se a 7 de novembro e prolonga-se até 10 de julho de 2019.

O coordenador do projeto, António Piedade, define como objetivo principal a transmissão da cultura científica a um público mais alargado. “Permitir aumentar a literacia científica e a capacidade crítica dos participantes” é outra das finalidades do ciclo, acrescenta.

O bioquímico António Piedade relata que “nas edições anteriores existiu uma grande adesão, não só da comunidade universitária, mas da sociedade em geral”. A explicação para o bom acolhimento do projeto reside não apenas na abordagem de assuntos cativantes, mas também na representação de diversas áreas da ciência. O teatro, a ilustração científica e as pseudociências são apenas parte do rol de matérias abordadas nesta edição.

A palestra intitulada “Matemática é um Superpoder” mereceu destaque do coordenador da atividade. Inês Guimarães, a primeira estudante a ser oradora no “Ciência às Seis”, ficou conhecida através do seu canal de YouTube “MathGurl”. Diana Marques, ilustradora científica no Museu de História Natural de Nova Iorque, é referida como outro nome “a não perder”.

“Para assegurar que as pessoas sem formação científica compreendem as palestras e saem enriquecidas”, a estratégia passa por convidar palestrantes capazes de transmitir a sua ciência por palavras simples. O bioquímico frisa ainda que “é feito um trabalho com os oradores para que as palestras tenham as características de uma boa comunicação de ciência”.

As ciências “deixadas de parte”, como a física, a química ou a biologia, continuam a fazer parte do leque de temas propostos. Nesta edição, planeia-se continuar a “cativar uma nova assistência sem descurar a vertente pedagógica”, conclui António Piedade.

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