Cultura

Colóquio organizado pelo CEIS20 debruça-se sobre o ano de 1918

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História é utilizada para a compreensão do presente. Projeto procura ultrapassar fronteiras ibéricas. Por Diogo Machado e Maria Monteiro

A Casa da Escrita abre as portas, na próxima quarta-feira dia 7 de novembro, a um colóquio organizado pelo Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20). O colóquio intitula-se “Da Grande Guerra à pandemia do Século – 1918: O ano de todas as (des)ilusões”, e insere-se no ciclo comemorativo do vigésimo aniversário do CEIS20.

Apesar da abertura do evento ao público em geral, este colóquio foi creditado para professores do segundo e terceiro ciclo, secundário e superior. O investigador, Sérgio Neto, um dos organizadores do colóquio, sublinha que “vivemos numa altura em que há imensas ações de formação ligadas a aspetos da história”.

As sessões, no que diz respeito a Portugal e ao espaço colonial em 1918, vão ter como foco principal não só o pós-guerra e o seu impacto na cultura, mas também a pandemia de gripe pneumónica que assolou o país. A conferência de abertura vai contar com a presença do historiador, autor e professor na Universidade de Estugarda Gerhard Hirschfeld. Sérgio Neto explica que “uma vez que normalmente se convidam historiadores britânicos e franceses, o ponto de vista alemão também nos interessa”.

Da parte da manhã, a sessão de trabalho vai ser moderada pela investigadora Clara Serrano. A atividade vai consistir na exposição de temas por um painel de convidados, e contará com um momento de interação com o público. De tarde, uma mesa redonda presidida por António Pedro Pita, onde o moderador vai questionar os intervenientes, com o objetivo de esclarecer o público.

Na ordem do dia, destaca-se a conferência de encerramento, que vai destacar o livro publicado pelo professor Nuno Rogeiro sobre “memórias de um avô que esteve nas trincheiras” refere o investigador Sérgio Neto.

Segundo Clara Serrano, a participação neste evento é importante para a conscientização das semelhanças entre a sociedade atual e a de 1918. O colóquio realça os seus principais problemas, tais como a constante crise económica e a questão dos refugiados, que continuam temáticas atuais.

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