Nova concessão reabre espaço, depois de obras profundas. Bar interior ainda se encontra em trabalhos, com reinício de atividade previsto para a próxima semana. Por Rita Fernandes e Patrícia Silva
Na passada quinta-feira decorreu a reabertura da esplanada da Associação Académica de Coimbra (AAC). Encerrada desde 31 de julho deste ano, volta com um novo concessionário, Mundo Semelhante.
O administrador da Direção-Geral da AAC (DG/AAC), João Ferreira, explica que após a denúncia do anterior contrato, a DG/AAC deparou-se com inúmeros danos na estrutura dos espaços. “O outro concessionário deixou o local em estado lastimável”, clarifica. Isto levou à abertura de um concurso público para a atribuição da concessão. O processo de escolha foi “demorado” e levou a que a atual gerência tomasse posse em setembro, constata. “A negociação envolve três partes: A AAC, a Super Bock e também o novo concessionário”, explica João Ferreira.
Por parte da nova concessão, Ricardo Fontes, gerente do espaço, afirma que “o maior entrave foram as obras”. O atraso na entrega aliado à necessidade de requalificações resultou em prejuízos e na abertura parcial dos espaços. “Isto resultou em que apenas a esplanada exterior tenha reaberto”, esclarece Ricardo Fontes. “Iniciaram-se funções no mês de setembro, que foi um mês bastante quente e em que perdemos muito dinheiro”, declara o gerente.
“As remodelações são visíveis na zona exterior de esplanada, nos sistemas de ventilação e de segurança no bar”, afirma Ricardo Fontes. O mesmo acrescenta que as cozinhas foram reequipadas e remodeladas, inclusive os sistemas elétricos.
O administrador da DG/AAC assegura que as instalações vão sofrer mais intervenções. “A esplanada foi alvo de alguma requalificação, mas o processo vai repetir-se quando o interior abrir”, garante. O espaço interior, por estar mais degradado, ainda se encontra em execução. “Estava num péssimo estado, foram necessárias obras por inteiro: do chão até à copa”, confidencia Ricardo Fontes. O espaço tem inauguração prevista para a próxima semana.
Com a alteração dos contratos ocorreu uma subida na renda total. “O contrato mudou e a renda passou de 3 500 para 7 500 euros”, informa João Ferreira. Conclui que “houve um aumento no valor da renda, mas também houve outros benefícios”. Ambas as partes realçam a boa convivência entre as entidades. “Não temos nada a apontar, são presentes e ajudaram em tudo”, reitera o concessionário.
Artigo atualizado a 14 de novembro às 01h15
