Cidade

Nova maternidade de Coimbra já tem localização

Nos últimos três anos a área da saúde da cidade recebeu cerca de 100 milhões de euros. Novo edifício do IPO fica concluído em 2020. Por José Gomes Duarte

Coimbra recebeu nestes últimos dois dias aquele que é um dos maiores eventos internacionais relacionados com a saúde. Trata-se de um encontro regional  da Cimeira Mundial de Saúde e contou com mais de 1200 participantes, oriundos de 40 países diferentes. Neste evento, esteve presente o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e foi neste contexto que o mesmo revelou que a localização da futura maternidade vai ser no pólo dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Na conferência de imprensa, o presidente do Conselho da Administração do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC), Fernando Regateiro, explicou que esta localização é justificada por questões de segurança clínica. “É importante a proximidade de um hospital central”, defende o médico. O mesmo divulgou que vai ser lançado “ainda este ano” o concurso público para o projeto. O professor de Medicina da Universidade de Coimbra esclareceu que prossegue um período de “6 ou 7 meses” a receber candidaturas e que a execução da obra vai acontecer em 2019.

Fernando Regateiro clarifica que a “nova maternidade” resulta da “fusão de recursos humanos e materiais” da Maternidade Daniel de Matos e Bissaya Barreto. No entanto, não ficou claro se esta unidade vai ser construída de raiz ou se vai ser readaptado um edifício do campus hospitalar para cumprir o efeito. Para já, estima-se que vai ser um investimento a rondar os 16 milhões de euros.

O presidente dos CHUC também enalteceu outros projetos, alguns já conhecidos, com destaque para a renovação das urgências e a construção uma nova unidade de queimados e de cuidados continuados. A remodelação do Centro de Saúde de Celas e o novo Centro de Saúde da Fernão Magalhães foram relembrados pela presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Centro, Rosa Reis Marques.

Quanto ao Instituto Português de Oncologia de Coimbra, o presidente dessa instituição, Carlos Santos, estima que vai ter um novo edifício previsto para 2020. Até lá, prevê-se a construção de novo bloco operatório externo a ser concluído em dezembro. De salientar que nos últimos três anos, a cidade dos estudantes recebeu cerca de 100 milhões de euros em investimento na área da saúde.

Fotografia: Hugo Guímaro

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