Ensino Superior

Francisco Sarmento candidata-se à DG/AAC e promete uma “política de transparência”

Atual tesoureiro da DG/AAC afirma “conhecer a realidade” e “pontos fortes e fracos” da AAC. Juntar a Académica e repensar estratégias são as bandeiras que pautam a candidatura. Por Joana Campinho e Marina Ferreira

Foi no Auditório da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (UC) que a Lista J se apresentou de forma oficial, no dia 13 de novembro. Francisco Sarmento, candidato à presidência da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), divulgou as medidas do projeto que tem como lema “Juntos pela Académica”, com consciência das “responsabilidades que acarreta”.

O cabeça de lista afirma que é uma necessidade “repensar a estratégia de toda a AAC”, de forma a que os estudantes não se deixem “acomodar ao que já foi feito”. Desta forma, uma das linhas de ação da Lista J aponta para uma “mudança de postura”, que Francisco Sarmento acredita ter que ser “mais profissional no domínio administrativo”. O candidato salienta também o foco na “valorização da marca Académica” através de parcerias.

De forma a assegurar um “futuro duradouro” para a AAC, é com um plano a médio e longo prazo que Francisco Sarmento pretende solucionar os problemas que mais afetam os estudantes da UC. Identifica adversidades relacionadas com o dia-a-dia da comunidade estudantil, como a questão dos transportes, estacionamento e parquímetros, condições precárias das residências e reduzida eficácia no atendimento dos Serviços Académicos.

Numa política de “transparência”, o projeto diferencia-se das outras listas na forma como quer “trabalhar a proximidade com os estudantes”. O candidato reforça esta ideia ao afirmar que “a DG/AAC deve deixar os gabinetes” e que passe a “interagir de forma direta” com os associados.

O atual tesoureiro da DG/AAC enfatiza a necessidade de uma “visão diferente” e uma “comissão mais transparente e clara”. Assim, a Lista J tem como intenção “promover um debate interno”, com o objetivo de determinar quais as principais necessidades das secções e dos núcleos. Francisco Sarmento esclarece que esta “discussão aberta” é “imperativa”, visto que o plano administrativo e financeiro se encontra num “estado um pouco débil”.

O projeto tem na sua essência a “defesa da igualdade de oportunidades” e “do regime de ensino superior público de qualidade”. A lista dá prioridade à problemática do Regime Fundacional, assim como à implementação da Propina Zero a estudantes nacionais e internacionais.

O cabeça de lista realça que “as pessoas estão a aderir como é expectável” e que ao longo desta semana vão ser divulgados os programas eleitorais referentes a cada pelouro, numa “propaganda progressiva”. Francisco Sarmento acredita ainda que esta é uma candidatura que “honra o passado e põe os olhos no presente”.

Fotografia: Daniela Pinto

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