Ciência & Tecnologia

Biologia subterrânea necessita de “gente de várias áreas”

“Um tipo de investigação que não é muito falado e diferente do resto que estamos habituados a ver” é apresentada por Ana Sofia Reboleira. Ecossistemas subterrâneos são um dos temas apresentados. Por Pedro Chaves e Inês Neves

O evento vai assentar essencialmente sobre “a complexidade que o ambiente subterrâneo traz a nível biológico”, explica Miguel Ferreira, responsável pelo Gabinete de Comunicação do Centro de Ecologia Funcional da UC. Sublinha ainda a dificuldade em “explorar o próprio ambiente e o ecossistema”.A palestra “Biologia subterrânea: ciência e exploração” ocorre no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC),  pelas 16 horas do dia 8 do corrente mês.

Por ser “a número um nesta área, a nível nacional”, Ana Sofia Reboleira, investigadora da Universidade de Aveiro, é a convidada para oradora, esclarece Miguel Ferreira. Nesta sessão “vai falar do seu trabalho ao longo dos últimos anos e de todas as espécies e genes que descobriu”, constata o responsável pelo Gabinete de Comunicação do Centro de Ecologia Funcional da UC. Foca-se ainda em “muitos ecossistemas subterrâneos, no património biológico dos mesmos e na forma como estes ecossistemas são explorados hoje em dia”, elucida.

Este tipo de investigação necessita de “gente de várias áreas, não só da biologia”. A palestra vai permitir aos “alunos das mais diferentes áreas conhecer um novo ecossistema e um tipo de investigação que está a ser feito, mas que não é muito abordado”, explica Miguel Ferreira. Pretende ainda “cativar de alguma forma os estudantes a seguirem estas áreas e estes tipos de exploração do conhecimento”.

A iniciativa tem como alvo o “público de todas as idades e de todas as áreas de formação que estejam interessados”, salienta o responsável pelo Gabinete de Comunicação do Centro de Ecologia Funcional da UC.

“Um tipo de investigação que não é muito falado e diferente do resto que estamos habituados a ver” é abordado na palestra “Biologia subterrânea: ciência e exploração” . Trata-se de “um colóquio muito diferente e importante”, visto que “até 2020 estamos inseridos na década da biodiversidade”, assegura.

Fotografia: Rita Marques

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