Ensino Superior

Cultura, desporto e política nos 129 anos da AAC

Uma instituição em “constante desenvolvimento e evolução” onde, ano após ano, novos desafios figuram. Escolha do local da cerimónia tem o objetivo de aproximar a AAC ao organismo autónomo e ter presente a dimensão do desporto. Por Bianca Basílio Silva

“Do lado certo da história” há 129 anos é como o presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), José Dias, descreve o percurso desta entidade. A academia mais antiga do país celebra hoje o seu aniversário, num “espetáculo artístico e cultural às 21 horas”, no Estádio Cidade de Coimbra.

A Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra, a Estudantina Universitária de Coimbra, o Orfeon Académico de Coimbra e o Grupo de Fados Insígnia vão ter as atuações da noite a seu cargo. A representar o desporto, vai estar presente a Secção de Ginástica da AAC. Quanto às restantes secções desportivas e culturais, o presidente da DG/AAC explica que algumas vão estar a realizar as suas atividades habituais, como a cobertura do evento, por parte da tvAAC, Rádio Universidade de Coimbra e Secção de Fotografia da AAC. As restantes que participarem vão ter um espaço para divulgar a sua atividade.

Sobre estes 129 anos, o presidente da DG/AAC afirma que “foram diversos os momentos de luta política” que se desenvolveram. Para além disso, foi possível relacionar essa luta “com outras valências como a cultura, o desporto e a intervenção cívica”. Assim, realça o trabalho político feito na crise estudantil de 1969 e, em anos mais recentes, na luta contra o aumento das propinas e no “reforço da ação social nas bolsas de estudo existente neste Orçamento do Estado de 2017”.

Quando questionado sobre os aspetos a melhorar no futuro da AAC, invoca o facto de se estar a lidar com uma instituição centenária, em “constante desenvolvimento e evolução”. “Não vamos conseguir mudar tudo aquilo que queremos em um ou dois anos e é essa a beleza de uma instituição como a Académica, porque constantemente, ano após ano, são novos desafios que aparecem”, acrescenta.

Em simultâneo, estão a ser idealizados eventos futuros como os Jogos Europeus Universitários, em 2018. Segundo José Dias, estes vão ter uma “importância tremenda na cidade” e constituem um “desafio tremendo para o ano de 2017”, em que ocorre uma “preparação intensiva”.

“A AAC tem de se preparar para ter a sua opinião e posição bem vincada”. Isto para demonstrar que “os estudantes da Universidade de Coimbra se preocupam, não só com a vivência dentro da universidade, mas também com aquilo que é o sistema para todos” a nível nacional, conclui.

Fotografia: Arquivo

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