Cultura

“Yoga ao Centro” une escolas da região com aulas ao ar livre

Com “libertação e felicidade plena e permanente” como máxima, o evento ensina diversas técnicas. O objetivo visa sensibilizar para a importância da consciência. Por André Sobral

Integrado no programa cultural da Queima das Fitas de 2016, “Yoga ao centro: auspiciosamente diferentes, e tanto em comum”, pretende oferecer um dia de aulas práticas e teóricas. Organizada pela Secção Experimental de Yoga da Associação Académica de Coimbra (SEY/AAC), a atividade quer divulgar a diversidade de métodos que compõem este tema abrangente e, ainda, criar uma coesão entre as escolas que o praticam, que vão participar na atividade. O evento tem lugar dia 28, a começar às 8 horas e a prolongar-se noite dentro, até às 22 horas, nos Jardins da AAC.

A passar por estilos como ‘SwáSthya’ Yoga, ‘Asthanga’ Yoga , ‘Karma’ e o Yoga tibetano Lu Jong, a iniciativa tenciona “partilhar um modo de vida saudável, consciente e amoroso”, elucida a presidente da SEY/AAC, Miriam Jorge. Pensado “para qualquer pessoa, praticante ou não praticante”, pretende, para além de ter “uma parte informativa acerca daquilo que existe em Coimbra”, que seja “um evento com impacto no planeta e na evolução da consciência das pessoas”.

Além disso, vai criar-se um espaço onde se pode conversar “sobre as práticas de cada escola convidada”, uma vez que estas “seguem determinado método que consideram ser aquele que vai levar ao objetivo máximo”. Este consiste, de acordo com Miriam Jorge, na “libertação total do ser humano e na felicidade plena e permanente”. “Há toda uma propaganda mercantilista”, afirma a presidente da SEY/AAC, pois “algumas instituições defendem as suas técnicas como melhores do que outras”, o que vai contra os “princípios da SEY”, que “abraça todos os métodos” e que entende necessário “voltar a criar união entre as escolas”.

Miriam Jorge indica valores base do yoga como a “não-violência, procura da verdade e do conhecimento e também a manutenção das limpezas diárias do corpo”. A presidente aponta ainda a importância da reestruturação do estilo de vida pessoal, o que “passa por um conjunto de princípios éticos”, que “a pessoa tem de praticar com ela própria, com o outro e com a sociedade”. “É importante cada um estar consciente, para que perceba aquilo que é o melhor para si e para os outros”, conclui.

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Fotografia: Arquivo

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