Ensino Superior

José Dias traz de Copenhaga ideias para o Ensino Superior português

Sistema educativo forte pode promover uma sociedade qualificada e uma economia fortalecida. Por Alexandre Gouveia

O presidente da DG/AAC, José Dias, aponta que o principal objetivo da sua ida à capital da Dinamarca era “avaliar o sistema de ensino superior dinamarquês “, mas também “entender como é que o mesmo se tem desenvolvido nos últimos anos”. A visita deveu-se ao facto de José Dias fazer parte da agência European Students’ Union, que “avalia toda a rede de instituições de Ensino Superior europeu”. Entre os dias 11e 14 de abril, o presidente aproveitou a estadia para recolher também alguns exemplos que podem contribuir para melhorar o ensino em Portugal.

“Um sistema muito diferente do nosso” é como o presidente da DG/AAC caracteriza o Ensino Superior dinamarquês. Em Portugal esta estrutura é binária, com “politécnicos e universidades”. No caso dinamarquês existe “uma subdivisão no sistema universitário” que inclui “uma parte mais científica, mas também colégios universitários”. Para além disso há ainda “uma mistura do que existe no universitário e no profissional”.

Um dos aspetos realçados é o facto de o Ensino Superior dinamarquês dar grande relevância ao conteúdo “pedagógico e curricular”. O quadro docente “é mais rejuvenescido” para além de “trabalhar com turmas muito pequenas”, conclui.

Segundo José Dias, é necessária “uma maior avaliação na prática da docência em Portugal” para que se possa ter “um Ensino Superior diferente”. Este sistema pode “adequar-se ao próprio processo de Bolonha” e com isso contribuir para um “um ensino mais centrado num estudante”. Outro aspeto que José Dias cita como “central” é a “aposta na educação, onde o dinheiro que é investido no orçamento é superior” ao que acontece no caso português.

O presidente da DG/AAC assume como prioridade fomentar “um bom Ensino Superior e sistema educativo”, pois assim se prepara “toda a sociedade para ser mais qualificada, formada, e obter mais conhecimentos”, o que vai gerar “uma economia mais fortalecida”.

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Fotografia: Inês Duarte

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